Sonho Sufocante

Coisas ao redor me prendiam. Poderiam ser as cobertas… ou caixas de papelão? Pareciam ir fechando, apertando o pouco de céu, do espaço exterior, do ar livre. Ou seriam meus frágeis braços paralisados pelo medo de rasgar o tecido daquela realidade? Mas havia uma grande batalha interior. Eu queria sair dali, e querer é o primeiro passo – o Sol. E por isso, finalmente consegui despertar. Desenhei para mim uma manhã pastel, escorrida, sem atrativos. Andei pra lá e pra cá no gramado. O objetivo era escapar daquele sonho que permanecia quase no limiar do dia, que percorria pelos subterrâneos da mente como a Lua Nova, a impregnar meu corpo emocional, aquoso, de um desconforto órfão. Até agora não sei, ainda procuro entender a mensagem...

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