A vingança da escrava Isaura
Isaura, meu bem, pode chegar mais pra lá?
– Tomou banho ou só fingiu?
– Passei até perfume.
– Escovou os dentes?
– Já. Cheira… Agora posso deitar?
– Antes tire esse pijama. Vamos transar um pouco.
– Agora, Isaura? É que estou tão cansado, amor, trabalhei oito horas, depois malhei na academia, se você soubesse…
– Larga de papo. Vamos ver se essa coisa cresce na mão da mamãe.
– Perdão, benzinho, acho que não vou conseguir…
– Não é hora de conversa fiada. Se concentra no bagulho!
– Amanhã tenho de acordar cedo, por favor, Isaura, me deixe dormir.
– Sabe o que eu acho? Que você tem de parar de malhar na academia. Vai acabar brochando de vez.
– Mas estou gordo. Se não malhar…
– Já disse. Prefiro um gordo que funcione.
– Está bem. É você quem manda sempre, não é?
– Sou eu quem sempre tem razão, é o que você quer dizer.
– Isso mesmo, meu bem. Prometo que não vou mais pra academia.
– Acho bom. Agora se concentra.
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