Lei da Selva

Abriu os olhos, alongou-se, saiu ao sol. Lambeu a patinha para lavar a cara, adorava aquela fazenda repleta de quitutes. Nem precisou procurar muito, logo viu um incauto camundongo cruzar o terreiro. Deslizou sorrateira pelo gramado, ocultou-se sob uma folhagem, espreitando o melhor momento. Quando o bichinho parou para cheirar o ar em busca de algum odor agradável, sonhando com alguma sobra de queijo… Zaz! Foi apenas um salto felino, as garras abriram buracos fatais nas costas da presa, que esperneava em vão. Então, Luna voltou pra mim, trazendo o camundongo ainda vivo para que eu o degustasse, como se fosse seu filhote.

Leia Mais